domingo, 14 de junho de 2009

2º período

Neste segundo período, pediram-nos que trabalhássemos a técnica de tinta-da-china, pastel de óleo, pastel seco e aguarela. O trabalho de tinta-da-china consistia numa colagem com vários elementos que nada tinham a ver entre si no seu valor simbólico. Os trabalhos de pastel de óleo e pastel seco consistiam em dois trabalhos para cada técnica, um a preto/branco/sépia e outro policromático, tendo-nos guiado por imagens escolhidas por nós. Por fim, e menos aprofundado, o trabalho de aguarela consistia na ilustração de uma frase à nossa escolha.


Pastel de óleo
O pastel de óleo é um material que se adapta melhor às características que queremos atribuir ao desenho (pequenos pormenores, relevos), do que propriamente os outros materiais. Adere com facilidade ao papel e permite misturas de cores que se depositam numa camada mais grossa e pastosa ou mais fina, conforme se pretender. Foi mais fácil trabalhar com ele, visto que é mais manuseável e permitiu que a minha mão o guiasse mais seguramente, ao contrário do pastel seco.


Pastel seco

O pastel seco oferece possibilidades enormes de tratamento plástico. Tem grande estabilidade cromática, mistura-se muito facilmente e produz com espontaneidade trabalhos de uma suavidade muito particular. Não tem os inconvenientes dos materiais que necessitam de secar. Os pastéis secos têm apenas um inconveniente, uma vez depositados no papel existe alguma dificuldade em apagar sem se deixar vestígios. Foi um pouco mais complicado trabalhar com este material porque não consegui bem dar o rigor das fotografias aos desenhos.


Tinta-da-China

A tinta-da-china é muito negra, tem grande poder de cobertura e quando seca é indelével. É utilizada, normalmente, com um pincel o que dificultou um pouco a intenção que tinha de dar forma rigorosa aos trabalhos.



Aguarela

A aguarela caracteriza-se pela transparência das suas cores. Apesar de ter sido pouco aprofundada neste período, chegámos a entender que é uma técnica de grande dificuldade e que exige uma aprendizagem demorada de forma a conseguir resultados de qualidade.




Este período tive sérias dificuldades em entregar os meus trabalhos dentro do prazo estabelecido. Como começamos com a tinta-da-china e depois com o pastel de óleo, foram os trabalhos que perdi, não tendo ainda começado o pastel seco ou a aguarela. A meio do período tive de começar tudo de novo e percebi que os trabalhos nunca ficam bem quando estou a trabalhar sobre pressão, ou seja, com algum receio de não os entregar a tempo não os elaborei com o rigor e primor que tanto aprecio. Fora este contratempo, gostei muito das novas técnicas que aprendi e espero, no próximo período, de ter todo o tempo que preciso para trabalhar à minha maneira.

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